segunda-feira, 7 de maio de 2012

Porque eu Deveria Orar?

   1. A oração nos dá a certeza que nos relacionamos com um Deus Pessoal.  Deus não é mera energia controlada pelo nosso pensamento positivo. Deus é um ser pessoal que ama, que dirige, que decide, que muda a história das vidas das pessoas conforme o conselho de Sua vontade. Quando as pessoas veem alguém falando sozinho dizem que ele está louco, mas quando veem que está orando entendem que ela está falando com alguém, entendem que está falando com Deus. (Sl 106.44-45)
   2.  Embora a oração seja incapaz de mudar a vontade de Deus, orar  não é uma atitude ineficaz (Dn 4.35). Porque Deus usa a oração do seu povo como um instrumento para por seus desígnios em ação (Jó 42.7-8). Quando um desejo intenso de orar invade o nosso coração; quando preocupações com o Reino de Deus começam a ocupar a nossa mente; quando Deus quer mudar o rumo de um enfermo terminal, de um cego espiritual, de uma região sem conhecimento do evangelho, de uma igreja desanimada, Ele começa a comover o seu povo para que estes o busquem em oração incessante e coisas impressionantes comecem a acontecer na terra. (Nm 1.5)
3.   Não devemos entender a oração como um mero instrumento para conseguir bênçãos. A oração, como um meio de graça, como o culto e as Escrituras, é benção em si mesma (Ef 2.13-18). Só podemos nos aproximar de Deus para orar, para cultuar e na eternidade para com Ele morar, porque Cristo Jesus veio a este mundo e se ofereceu em sacrifício para satisfazer a Justiça do Pai. Só podemos entrar em nosso quarto em secreto e receber a recompensa do Deus que nos houve em secreto, porque Jesus morreu em uma cruz.. Porque que podemos chegar confiadamente ao Trono da Graça? A resposta é clara: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas” (Hb 4.15). Sim, a oração só é possível por causa do nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo! Sim, a oração é um grande presente de Deus para nós!
4.   Na oração testemunhamos o Poder de Deus. A oração não tem poder nenhum! Quem tem poder é Deus. Quando Tiago diz que “muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tg 5.16) a ênfase é no justo e não na oração. O justo é aquele que foi justificado por Deus, e anda totalmente confiante na graça e não em seus próprios méritos. O Justo é dependente de Deus e por ser assim, suas orações não são feitas incorretamente (Tg 4.3), mas expressam o querer de Deus, e por isso são atendidas. Nós não confiamos na oração, assim como nós não confiamos no telefone, confiamos naquele que está do outro lado da linha, o Deus Todo Poderoso. E continuando com a metáfora, a “linha” nada mais é do que a capacidade de Deus nos ouvir, portanto ela não “cai” nunca!
5. Por meio da oração podemos colocar diante de Deus nossas necessidades pessoais e comunitárias. Pela oração podemos pedir o “pão nosso de cada dia” (Mt 6.10); podemos pedir ousadia para proclamar o evangelho (At 4.29) Pelo simples fato de orar comunitariamente podemos fortalecer a comunhão da igreja (At 2.42).
6.  Na Oração contamos com a assistência do Espírito Santo. Devemos aprender a orar corretamente, porém, não é a precisão de nossas orações que as tornam eficazes. Todos nós, neófitos ou amadurecidos na fé, precisamos da assistência e intercessão do Espírito Santo, pelo motivo obvio de que não sabemos orar como convém. (Rm 8.26). Uma oração que se resume em um choro na presença do Senhor tem muito mais possibilidade de ser ouvida do que uma longa e tecnicamente correta (Lc 18.10). A disposição do coração fala muito mais alto.

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